Secretaria de Justiça vai abrir canal para mulheres denunciarem violação da sua privacidade 12/02/2021 - 15:30

Com o isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus, intensificaram- se os crimes sexuais via internet. Para combater esta prática e prestar auxílio as vítimas, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, através do Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, está implantando o “Programa de Enfrentamento à Violência Virtual contra Mulheres e Meninas”.

“É uma questão de respeito e de cumprimento das leis que regem a sociedade brasileira”, disse o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O projeto tem como uma das propostas mostrar que o assédio virtual pode importunar, intimidar, perseguir, ofender, expor ou hostilizar alguém, causando medo, insegurança, ansiedade e humilhação à vítima. O objetivo do programa é orientar onde procurar ajuda e disponibilizar atendimento psicológico às mulheres que sofrem essa violência, por meio do CRAM - Centro de Referência de Atendimento à Mulher - Rua do Rosário, 144, 8º andar – Centro, Curitiba, Telefone: (41) 3338-1832.

Segundo a delegada da Delegacia da Mulher em Curitiba, Emanuele Maria de Oliveira Siqueira, “crimes de divulgação de imagens íntimas, ameaças, injúria, difamação e perturbação tem crescido muito na internet”.

Orientação - A vítima deve salvar o mais rápido possível arquivos, e-mails, capturas de tela (Print Screen) ou qualquer outra evidência para materializar a denúncia. Também é recomendado procurar um cartório e registrar a mensagem através de uma Ata Notarial para ser utilizada como prova, ou fazer um boletim de ocorrência na delegacia especializada mais próxima de sua casa.

Crimes cometidos através de meios eletrônicos ou telefonia móvel, os quais possuam autoria incerta ou desconhecida, e a vítima tenha domicílio em Curitiba, são de atribuição do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER).

Se a vítima for domiciliada fora de Curitiba (Região Metropolitana ou interior do Paraná) a atribuição do registro do B.O. e investigação é da delegacia da cidade da vítima.

(Via Assessoria de Imprensa – Tamara Dalcanale).