Comissão da Alep adere ao Programa Detox Digital Paraná 08/07/2019 - 13:53

A Assembleia Legislativa do Paraná, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai), aderiu nesta segunda-feira ao Detox Digital – um programa do governo federal ao qual o Paraná foi o primeiro estado a aderir.

 

Durante a cerimônia de lançamento, no plenário da Assembleia, o coordenador da Força-Tarefa Infância Segura e chefe do Departamento de Justiça da Sejuf, Felipe Hayashi, ressaltou “que hoje o Paraná desenvolve a maior rede de proteção envolvendo órgãos que atuam na proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes no Paraná”. Hayashi, que na oportunidade representou o secretário Ney Leprevost, reforçou “que o Paraná adere ao programa no intuito de desenvolver ações de conscientizações e orientações sobre cuidados que as crianças devem tomar com o mau uso da internet”.

 

No Estado, o Programa de Desintoxicação Digital de Crianças e Adolescentes faz parte das ações previstas no Pacto Infância Segura, assinado em fevereiro por diversos órgãos públicos e instituições da sociedade civil. Ele integrará a Política Pública de Proteção Integral da Criança e do Adolescente Paranaense. Além disso, contará com um braço legislativo, por meio da Criai.

 

Segundo o Coordenador-Geral do Enfrentamento a Vícios e impactos Negativos do Uso Imoderado de Novas Tecnologias da Secretaria Nacional da Família, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Daniel Celestino, o propósito principal é de se fazer o uso inteligente de tecnologias. “Precisamos preparar as crianças e os jovens de hoje a usar da melhor maneira as tecnologias, principalmente a internet que influência direta no relacionamento familiar e no desenvolvimento educacional. Então vamos desenvolver ações que conscientizem pais, familiares e professores aos bons hábitos e costumes, não deixando de lado as tecnologias que são de grande importância para todos nós hoje em dia”, disse. 

 

O programa engloba uma série de ações e atividades para alertar os paranaenses sobre os riscos subjacentes ao uso da tecnologia, oferecendo conhecimento a respeito dos limites e dos riscos envolvidos no manejo diário de smartphones, tablets computadores e outros aparelhos eletrônicos conectados a internet.

 

Dentre elas, está a criação de um “Dia “D” no qual as pessoas serão desafiadas a ficar 24 horas sem tecnologia, realizando atividades em família, exercícios físicos, leituras, práticas esportivas, passeios, entre outros.  A data escolhida é 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental.

 

A chefe do departamento de Política para Criança, Adolescente e Idoso da Sejuf, Ângela Mendonça e a assessora técnica do Departamento de Justiça da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ceneiva Tono, também falaram sobre os cuidados no uso das tecnologias e sobre a garantia dos direitos das crianças, adolescentes e idosos.

 

*SEMANA DETOX DIGITAL PARANÁ* - Ao final do evento, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai), deputado Cobra Reportér, anunciou a criação de uma lei que institui a “Semana Detox Digital Paraná” de conscientização e prevenção para desintoxicação dos efeitos do mau uso do meio ambiente digital. A semana vai disseminar a conscientização para a boa utilização do meio ambiente digital com prevenção contra os malefícios da utilização indevida de hardwares e softwares, defendendo de todos, em especial das crianças, adolescente e idosos e demais parcelas vulneráveis à dependência tecnológica.

 

*PIONEIRO* - O Paraná é o primeiro estado brasileiro a aderir ao programa "Detox Digital Brasil", lançado na última quinta-feira (04/07), em Brasília, durante o seminário “Uso Inteligente da Tecnologia: desafio para as famílias e a sociedade”. O projeto, que visa promover uma mobilização nacional para conscientização sobre a utilização ética, saudável e segura dos recursos tecnológicos digitais, é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e contou com participação da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho em sua elaboração.

 

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