Força-Tarefa Infância Segura apresenta balanço de ações em 2019 18/12/2019 - 15:31

Uma das primeiras ações na área da criança e do adolescente determinadas em fevereiro pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo secretário Ney Leprevost ganhou rapidamente adesão de outras secretarias do Governo do Paraná e também de outras instituições, como ONGs, prefeituras, conselhos tutelares, Ministério Público e Judiciário: a Força-Tarefa Infância Segura de Combate a Crimes Contra a Criança. 

A Fortis faz parte do pacto Infância Segura e congrega com seus parceiros as políticas públicas dos sistemas de justiça, segurança, assistência social, educação e saúde e prevê ações coordenadas para o acolhimento e atendimento integral às crianças vítimas de violência. “A proteção às crianças e adolescentes é prioridade absoluta para o governo do Paraná, por isso precisamos combater este mal”, disse o secretário Ney Leprevost.

No balanço do ano, apresentado nesta terça-feira (17/12), durante reunião ordinária da Fortis, foram relatadas operações integradas ostensivas de fiscalização, conscientização e estímulo à denúncia 181, em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral; operações de combate ao trabalho infantil; Operação Integrada Vans Escolares; estabelecimentos comerciais; denúncias exploração sexual; Blitz educativa; entrega de flyers em praças, vias públicas e feiras de serviços, dentre outros. Além de ações de sensibilização e divulgação junto à população e instituições e de 13 Seminários e Capacitações organizadas e apoiadas pela Fortis com abrangência de mais de 200 municípios do Paraná e mais de 2000 profissionais capacitados.

“Desencadeamos essa política integrada ao longo do ano com atividades específicas e operacionais de grande importância. Todas essas ações só foram possíveis pelos nossos parceiros que prestaram todo suporte necessário para levar está força-tarefa para todo o estado”, reforçou o chefe do departamento de Justiça e coordenador da Força-Tarefa Infância Segura, delegado de Polícia Federal Felipe Hayashi.

Rede de proteção - A rede de proteção conta com a participação efetiva das secretarias de estado, Judiciário, Ministério Público e instituições da sociedade civil organizada vai estabelecer a integração das políticas públicas dos sistemas de justiça, segurança pública, assistência social, educação e saúde, com ações coordenadas e efetivas para o acolhimento e o atendimento integral às crianças vítimas de violência.

A rede envolve os seguintes parceiros: Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho; Secretaria da Educação; Secretaria da Saúde; Polícia Civil; Polícia Militar; Polícia Científica; Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente – NUCRIA; Núcleo de Combate aos Cibercrimes – NUCIBER; Ministério Público do Paraná; Tribunal de Justiça do Paraná; OAB-PR; Defensoria Pública do Estado do Paraná; Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA; Associação de Conselhos Tutelares do Estado do Paraná - ACETP-PR.

As autoridades policiais integradas tiveram o efetivo reforçado durante as operações e prestaram diversos atendimentos, assim como o plantão da Polícia Civil no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), os conselheiros tutelares, promotores, juízes e demais parceiros envolvidos que deram todo o suporte imediato para o andamento das denúncias e flagrantes das ações.

De acordo com a promotora de justiça do Ministério Público do Paraná, Luciana Linero, “o trabalho desenvolvido teve como foco alertar toda a população sobre os reais crimes contra a criança. Com os grupos de trabalho criados acompanhamos todo o processo das ações de combate em prol da proteção à infância”.

Para o tenente-coronel da Polícia Militar do Paraná, Olavo Vianei, responsável por algumas das operações, “as deflagrações e as ações integradas reforçam o foco da força-tarefa. Contamos com toda uma rede de proteção que trabalha muito para detectar problemas e situações que exponha a criança a situações de riscos contra a vida. E nós da policia militar atuamos nessa detecção e apreensão de crimes e locais que são denunciados pelos canais de denuncia”. 

Denuncie, Disque 181 – A denúncias podem ser feitas através de ligações gratuitas, sigilosas e atendimento 24h por dia. “Precisamos mobilizar, articular e participar ativamente desta grande Força-Tarefa. Juntos, vamos romper o ciclo da violência e proteger a infância dos nossos meninos e meninas”, reforçou o secretário Ney Leprevost.

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