Sejuf e Conselho de Medicina discutem inclusão do aluno com deficiência 04/07/2019 - 17:50

Para discutir a otimização e reavaliação das políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes que requerem aprendizado especial e inclusão escolar, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR) criaram um Grupo de Trabalho com o apoio de representantes da Defensoria Pública do Paraná, Ministério Público e Secretaria de Estado da Educação. A primeira reunião foi realizada no auditório do CRM, com a presença de médicos, especialistas, professores e técnicos. “Não existe um único caminho ou uma única metodologia. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão e igualdade”, avalia o secretário Ney Leprevost, da Sejuf.

 

O chefe do Departamento da Política para a Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Côrtes disse que o início de trabalho exigiu muita articulação. “Foram muitas reuniões para que hoje pudéssemos estar vivendo esse momento. Agradeço à participação de todos que se dispuseram a participar desse Grupo de Trabalho, compreendendo o quanto a temática é sensível e necessita de ações eficazes”, afirmou, lembrando que a união de todas as áreas é essencial para que se possa pensar diretrizes que atendam todos os municípios do Estado.

 

O secretário-geral do CRM/PR, Luiz Ernesto Pujol, disse que a parceria entre poder público e organização social é importante para um melhor resultado na inclusão, independente da patologia diagnosticada e levando em conta que existem pacientes e não doenças, já que cada indivíduo manifesta sua deficiência de forma particular e requer medidas terapêuticas individualizadas. “Sabemos das dificuldades econômicas e de pessoal qualificado, porém é necessária uma visão de respeito e amor a essas crianças, superando obstáculos”, afirmou.

 

A promotora Luciana Linero, do Ministério Público, disse que o grupo de trabalho é extremamente produtivo e que é importante por pensar em ações conjuntas com a participação da justiça, educação, saúde, direitos humanos e da política da pessoa com deficiência.

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