Secretaria da Justiça trabalha para manter socioeducação do Paraná como referência nacional 14/05/2025 - 16:05

O atendimento a crianças e adolescentes em conflito com a lei é uma das atribuições da Secretaria da Justiça e Cidadania. Esse trabalho, executado com aplicação de caráter educativo ao processo de responsabilização, faz da socioeducação do Paraná referência nacional.
O reconhecimento, porém, não acomoda a pasta, sob administração do Secretário Santin Roveda. Ao contrário, motiva a intensificar as ações, em primeiro lugar, pela qualidade da prestação do serviço público, e em segundo, pela manutenção do reconhecimento já alcançado.
Para isso, entre as diversas frentes da Gestão do Sistema Socioeducativo, está sendo realizada ao longo desta semana uma grande reunião de trabalho entre a coordenação, diretores e chefes de segurança das 28 unidades do Estado. O objetivo, de acordo com a Diretora de Justiça, Viviane da Paz, é promover alinhamento e integração.
“Esse momento é importante para acompanharmos as rotinas e as demandas, mantermos uma unidade de gestão e reafirmarmos nosso compromisso de conduzir a socioeducação como um território de reconstrução de vidas. Acreditamos que assim cultivamos um sistema que seja exemplo para o país, tanto em técnica quanto em humanidade”, disse. Cerca de 50 servidores, entre diretores e chefes de segurança, estão participando da reunião, que começou na terça-feira e termina nesta quinta.
O Secretário destacou que o direcionamento basilar do Governo é que as medidas socioeducativas instituam e restituam direitos, interrompam a trajetória infracional e permitam aos adolescentes a inclusão social. Para isso, as condições de trabalho nas unidades são fundamentais. “O Governador Carlos Massa Ratinho Junior está dando uma atenção especial às infraestruturas, que estavam precisando de reparos há muito tempo. Buscamos recursos e estamos percorrendo todo o Estado com uma equipe de engenharia para resolver essas questões”, afirmou.
“O Paraná tem mostrado que é possível fazer diferente, dando à socioeducação o tratamento não de um apêndice do sistema prisional, mas de uma política pública essencial para garantir recomeços reais aos jovens em conflito com a lei. Aqui, o Estado tem o papel de transformação ”, finalizou Santin Roveda.