Secretaria de Justiça, Família e Trabalho já registrou 2.696 Carteiras de Identificação da Pessoa Autista 20/08/2021 - 16:56

O Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho aprovou e registrou 2.696 carteiras de identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O documento garante a prioridade no atendimento em serviços públicos - em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social - e também privados - como farmácias, supermercados, bancos e outros estabelecimentos comerciais.

O secretário Ney Leprevost destacou a importância da iniciativa. “Trabalhamos muito para que viabilizar essa iniciativa no Paraná. Somos um dos primeiros estados do Brasil a adotar esta iniciativa. Muitas vezes a pessoa não tem como comprovar que está no espectro, então o grande benefício é ter identificação, evitando assim o preconceito ou interpretações equivocadas”, explicou o secretário Ney Leprevost.

O aumento pela procura do documento, que é gratuito, ocorreu entre abril e início de agosto deste ano, com a concessão de 1.443 novos registros.

“O cidadão entra pelo portal www.carteiradoautista.pr.gov.br e preenche os dados, com isso será gerada uma carteira digital. As informações coletadas serão empregadas na criação de um banco de dados que servirá para aprimorar os serviços já oferecidos. A pessoa também poderá imprimir a carteirinha, que vai conter um QRCode com todos os dados, agilizando a burocracia que antes existia, demorava-se demais para conseguir a carteira. Os números comprovam o quanto esse serviço tem sido eficiente”, afirmou o presidente da Celepar, Leandro Moura.

O programa para cadastramento e criação do banco de dados está sendo coordenado pelo Departamento da Política para Pessoa com Deficiência, chefiado por Felipe Braga Côrtes, da equipe de Leprevost e o desenvolvimento da plataforma foi feito pela Celepar.  

A Carteira do Autista também contribui para ações interdisciplinares com as demais Secretarias de Estado. A Secretaria de Saúde do Paraná, por exemplo, utiliza informação do seu cadastro para a formação de políticas públicas e planejamento de ações específicas voltadas às pessoas com TEA e permitem realizar um “censo” e identificar quem são e qual a realidade destes paranaenses para direcionar Ações de Atenção à Saúde.

(Via Assessoria de Imprensa – Tamara Dalcanale).