Superintendência de Governança Migratória busca boas práticas em visita à Operação Horizonte 25/08/2025 - 15:13
A Superintendência Geral de Governança Migratória, ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), realizou uma visita técnica à Operação Horizonte em São Paulo, organizada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da ONU. O intuito da visita, além de articular parceiros e boas práticas, foi buscar ferramentas para reduzir o tempo de espera para regularização documental de migrantes que chegam ao Paraná.
A Operação Horizonte, que está na 13° fase, visa facilitar e agilizar o acesso ao atendimento a pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio e migrantes em situação de vulnerabilidade, para que possam residir no Brasil de maneira regular.
“É fundamental conhecermos as boas práticas de outros estados e de outros órgãos que realizam atividades junto aos migrantes”, afirma Gil Souza, superintendente de governança migratória. Hoje, a Polícia Federal do Estado de São Paulo realiza o maior número de atendimentos para migrantes na América Latina. São 600 atendimentos por dia, somente na parte da migração e documentação.
“Entender como eles realizam esse fluxo, o atendimento e o agendamento, será útil para que possamos implementar ações conjuntas entre o Governo do Paraná e a Polícia Federal, para melhor recebermos os migrantes no nosso Estado”, complementa Souza.
A visita durou dois dias (21 e 22) e, além de proporcionar reuniões com integrantes da equipe da rede migratória da cidade de São Paulo, os membros da superintendência conheceram equipamentos públicos voltados a essa população, como o CIC do Imigrante (Centro de Integração da Cidadania do Estado de São paulo) e o CRAI (Centro de referência a apoio aos imigrantes).
A operação Horizonte conta com a coordenação da Polícia Federal, do CIC do Imigrante (Centro de Integração para a Cidadania do Estado de São Paulo), do CRAI(Centro de referência a apoio aos imigrantes), da OIM e do ACNUR (agências da ONU para migrações e para refugiados). A operação conta também com 23 instituições parceiras da sociedade civil que realizam a triagem e o pré-atendimento dos migrantes vulneráveis sem qualquer custo.