A Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju), por meio da Coordenação de Direitos Humanos, realizou nesta quarta-feira (10) o II Festival de Direitos Humanos do Paraná, que neste ano teve como tema “Direitos Humanos e Justiça Climática: Ações Integradas pela Vida”. O evento aconteceu no Auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, em Curitiba. 

Além da discussão sobre direitos humanos e justiça climática, o evento foi marcado por homenagens a pessoas e instituições que desenvolvem trabalhos na promoção da justiça climática. A abertura contou com a participação da Diretora-Geral da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, Fabiana Campos Romanelli, que destacou a importância de manter o olhar voltado às pessoas mais vulneráveis e reforçou o papel do Estado na garantia de direitos. “Quando falamos em justiça climática, falamos de três coisas ao mesmo tempo: direito de existir com segurança, sem deslizamentos, sem enchentes, sem calor; direito de ter oportunidades de trabalho digno, com renda, mobilidade e saúde e direito de participar das decisões. Porque as comunidades vulneráveis não podem ser apenas impactadas, elas precisam ser protagonistas”, afirmou. 

“Justiça climática é olhar para o território e perguntar quem está ficando pra trás? Quem está pagando a conta? Quem está carregando o peso do modelo de desenvolvimento que temos hoje? O papel do Estado é definir ações integradas com o pé no chão e o foco na vida”, acrescentou Fabiana. 

A palestra magna contou com a presença de Carlos de Paula, representante da montadora de automóveis Renault, que falou sobre direitos humanos na prática e impacto social e ambiental do Instituto Renault na promoção de justiça climática. Além da palestra, a programação também incluiu apresentações culturais, vídeos documentais e exposição de trabalhos estudantis.

"Nada é possível sozinho", disse a coordenadora de Direitos Humanos da Seju, Nádia Alves Leandro, ao agradecer pelo trabalho da equipe e de parceiros.